Crônicas e Poesias




Quinta-feira - 08 de Dezembro de 2011


A arte de escrever

Às vezes, a caneta desliza sobre o papel, guiada pelo pensamento, pelo coração e pela mão... 

Consoantes e vogais dançam ao som das emoções viscerais e criam uma coreografia que, por sua vez, representa a minha pessoa. 

Muitas vezes, os sonhos, são descritos como realidade... mas quem se importa?!?!?!?! 

Às vezes são lembranças alegres, ou até mesmo deprimentes. 

Por vezes, sentimentos, positivos ou negativos ... 

São sentimentos tão fortes e convincentes, que deixam pegadas claramente visíveis, no asfalto do meu "pequeno livro da vida" onde, quando eu quero, eu posso ir para ler e reler ... 


                  


Sexta-feira - 02 de Dezembro de 2011


Almas pálidas

Olhando para a lua, 
procurando 
as almas frágeis da dor, 
observando o mar de indiferença. 

Eles se encontram e se chocam causando um flash no escuro, eles olham e se refletem em sua palidez etérea. 

É conhecer e dançar ao ritmo da um coração batendo, implodindo a morrer para não fazer barulho. 

Anchor a um corpo real, soldadas por laços com a terra, tentando um salto livre no ar, empurrada para o desconhecido do sonho. 

A palidez torna-se púrpura, ao voar horizontes coloridos, o vácuo torna-se, cheio renovado vigor no esforço. 

Mas a atração do mundo é mais forte, gritando quebra esse voo, almas pálida queda e olhar triste o caminho de volta.

                    



Quarta-feira - 23 de Novembro de 2011



Não Desista

Quando as coisas dão errado, como por vezes acontece,
quando a estrada é difícil,
quando as reservas são baixas e as dívidas são altas ,
quando você gostaria de sorrir, mas você só pode chorar,
Repouse, se necessário, mas não desista.

O sucesso não é o único aspecto da falência;
O matiz de prata das nuvens da dúvida
E você nunca pode dizer o quão perto você está,
Pode estar perto quando parece longe.
Assim, continue a lutar....
É justamente quando as coisas estão indo da pior maneira que você não tem que se render.


                   


Domingo - 20 de Novembro de 2011


Prometa a si mesmo

Prometa a si mesmo... ser tão forte que nada possa
perturbar a sua paz de espírito.

Prometa a si mesmo... falar de saúde, felicidade e prosperidade a
cada pessoa que conheça.

Prometa a si mesmo... que vai ouvir
todos os seus amigos e pessoas especiais.

Prometa a si mesmo... sempre olhar o lado bom das coisas,
tornando assim o otimismo uma realidade.

Prometa a si mesmo... a pensar somente o melhor, trabalhar somente o melhor,
e esperar apenas o melhor.

Prometa a si mesmo... ficar entusiasmado com o sucesso dos outros
tanto quanto os seus sucessos.

Prometa a si mesmo... esquecer os erros do passado e se concentrar apenas
nos acertos do futuro.

Prometa a si mesmo... usar sempre o seu semblante mais alegre,
Todo o tempo e não negar nunca um sorriso.

Prometa a si mesmo... passar seu tempo melhorando a si, para assim
não ter tempo para criticar os outros.

E, finalmente,

Prometa a si mesmo...
... ser grande demais para se preocupar,
... nobre demais para ter raiva,
.... muito forte para o medo e
.... feliz demais para deixar que os problemas ocupem sua mente.

                           


Quarta-feira - 16 de Novembro de 2011



Há dias em que eu não ...


Há dias em que eu não quero ver ninguém, quero apenas ficar sozinha comigo mesma,
às vezes eu não quero mais que minha casa.

Há dias em que eu quero estar imersa na natureza,
com a alma em sintonia com todo o resto.

Há dias em que eu estaria imersa em uma leitura durante todo o dia,
muitas vezes os livros nos levam mais longe do que podemos imaginar.

Há dias em que eu ficaria sozinha,
apenas observando a realidade que é a vida.

Há dias em que eu queria largar tudo e ir viver em outro mundo,
a vida é muito curta para ser vivida em um só lugar.

Há dias em que sinto que estou prestes a entrar em colapso e desistir,
a vida muitas vezes não nos dá fôlego.

Há dias em que eu não queria dormir,
não há nada mais belo do que ver as estrelas desaparecerem na madrugada de uma manhã fria.

Há dias em que eu desejo um caloroso abraço do meu amor - meu marido
sentir-me acalentada em seus braços, principalmente quando estou meio para baixo.

O amor é o melhor remédio.

Há dias em que eu desejo que nunca acabe,
os melhores dias são sempre mais curtos e muitas vezes não conseguimos apreciá-los na totalidade.

Há dias em que eu me pergunto onde eu encontro a força para fazer tudo o que eu faço,
e nunca desistir.

Há dias em que eu me pergunto por que de tudo isso,
mas se eu soubesse a resposta não estaria aqui escrevendo...

                               



Quinta-feira - 20 de Outubro de 2011


Em torno de mim


É uma mistura de sombras,
sons, luzes e tudo o que
engana o ponto de vista,
o fluxo de ar do tempo...
... que a mente não alude.
Pelo menos assim, o pensamento vai, onde luzes e sombras já passaram,
mas eu sei que, mais cedo ou mais tarde, retornarão.

Às vezes, a realidade é muito cruel.
Sentimos-nos atacados
e retiramo-nos dentro de nós mesmos. Vozes cruéis vêm de fora.
Nós não esperamos que
respondam nossas perguntas.

Não há precisão de profundidade.
Devemos sempre levar em conta a terceira dimensão.
E, quando necessário, a quarta.
Sem ter medo...
Engana-se quem acredita,
que o fluxo de ar do tempo
não alude a mente.

Pelo menos assim, o pensamento vai,
onde luzes e sombras já passaram,
mas eu sei que,
mais cedo ou mais tarde,
retornarão.

                            

Sexta-feira - 23 de Setembro de 2011


A primavera está no ar


Aí vem a Primavera!
 Dia após dia, o céu fica mais claro e azul, o sol brilhando, o ar mais quente. 
Às vezes chove, mas é uma chuva benéfica, que refresca e reaviva as plantas. 

A Primavera está de volta Brilha o ar, 
e alegram-se os campos... 

O inverno é passado, agora não há nevoeiro; 
o sol brilha no céu azul. 

Tudo é flores e verde brotos, folhas jovens, 
grama nova, um verde tenro e brilhantes, 
torna-se a cor dominante desta temporada maravilhosa. 

As andorinhas estão de volta e pintam o céu, 
Os outros pássaros se ocupam na construção dos ninhos. 
As borboletas voam sobre flores, 
as formigas saem dos formigueiros. 
As abelhas colhem o néctar no fundo das flores, 
Os animais emergem de seus esconderijos em busca de alimento, enquanto aqueles que caíram em hibernação, esticam os ossos/ membros para o sol quente ... 

A vida começa de novo.


                     





Terça-feira - 20 de Setembro de 2011

Cansada. 


Cansada de compromissos unilaterais.
Cansada de tomar nota das decisões já tomadas, de fato, pelo destino ou por outros.
Eu poderia estar cansada de nem sequer reclamar.
Cansada de ser incapaz de falar para não golpear um sentido agressivo de inadequação dos outros.
Cansada de ter de anular tudo para ter uma vida tranquila.
Cansado de explicar as coisas mais óbvias, mil vezes ou mais.
Cansada de ouvir a resposta "sim, eu sei que você está certa, mas como faço?"
Estou cansada das acusações em cima de mim para cobrir as falhas dos outros
Cansada de ter que prestar contas ao alto-falante mesmo sem saber de nada...
Cansada de ter que ser sempre dispensável.
Cansada de ver a minha força - que ao contrário do pensamento popular não é ilimitada - usada contra mim.
Cansada de jogos da mente e da psicologia de cabeça para baixo.
Cansada de fazer o melhor possível, porém de maneira silenciosa.
Cansada de ver que o resto do mundo se passa e eu permaneço enraizada no mesmo lugar.
Devo continuar?
Melhor não, estou cansada.

                   
                                       
Sexta-feira - 16 de Setembro de 2011

Gostaria de aprender a respirar no vento,
chuva a cair, e pelas correntezas trazer as coisas que não queremos perder
ter a paciência das ondas que vão e vêm,
As coisas começam a fluir .
Um avião passa rapidamente e eu paro para pensar em todos aqueles que deixam,
fogem ou estão suspensos por dias, meses, anos, onde você se sente como alguém que está perdido entre os maiores objetivos, um de cada vez.
Isso acontece porque, em um instante todo o resto se torna invisível, sem sentido e inatingível para mim ,
É porque eu finjo que tudo sempre vai bem, mas isso não quer dizer, que está tudo .
Voltaremos a ter mais tempo,
e vamos percorrer os caminhos que escolhemos,
mesmo sem conseguir entender .
.. Estou deixando meu mundo será uma semana sem os meus passos .. Vou sentir falta do som do tique-taque de meus dedos neste teclado .. o exame está se aproximando e eu trago as minhas pernas preguiçosas na "cidade do sol".

                 

Terça-feira - 06 de Setembro de 2011


Às vezes eu sinto que dentro de mim há duas pessoas que são exatamente o oposto uma da outra.

Uma delas eu conheço bem, porém a outra, é uma completa desconhecida para mim, ela faz e diz coisas incompreensíveis, ocasionalmente aparecendo e desaparecendo rapidamente, não sem deixar um sinal óbvio de sua passagem.

O estranho é que eu gosto! Mas ao mesmo tempo, eu prefiro os momentos em que ela está escondida, silenciosa, sem incomodar os outros.

Mas, cada vez mais, fora de seu esconderijo, luta para afirmar-se, criando uma grande celeuma. Então eu tento excluí-la, usando o que há de mais contundente, da maneira mais difícil!

Mas é realmente outra pessoa? Ou é apenas uma variação mais positiva e mais espontânea?

Quando dois elefantes lutam, é a grama que sofre.

                   

Segunda-feira - 29 de Agosto de 2011



Eu não perdi a fala quando não falo, enquanto estou muda, eu mudo de opinião. E o mundo tem razão, ninguém tem razão nenhuma para a crítica, eu converso sobre o que está inverso, ao reverso 

E pelo país não há sorriso minha letra não aplaca fome nenhuma. Eu ainda não perdi a fala enquanto calo. Minha bandeira resistiu um reino ainda pequeno, eu mesma mudo, mudei o comportamento daquele que vive apertado entre a traição do escuro até a letra da luminosidade de uma estrela.

                             
               
Quarta-feira - 24 de Agosto de 2011



Começa a ter entre nós um significado de tudo que está perdido, meu tempo, minha vida feita de argila, a casa que desabou em tempo de ventania, a mulher que deixou-se construir com outro rosto, outro corpo.

E, além disso, começaram as aparições das negras aves envernizadas pela confusão da fome anunciada por tantos periódicos destes que agora nem mais existem.

Eu, que sempre quis saber a razão de tudo, deixei a razão de lado.

Comecei a transformar o ouro que os homens procuram no emblema destruidor de vidas ordinárias ou em ações menos sofisticadas.

Há todo um momento celestial, que só alguém passado por trilhos e espadas conseguiria renascer sem nenhuma ferida visível.

 Restituída a mesma semente à terra cultivada, começa a ter outro sabor a fruta agora mordida pelo tempo....


                   


Segunda-feira - 22 de Agosto de 2011


Vamos embalsamar o General



É tarde, muito tarde de qualquer dia de março. O país desponta verde pelo espaço e um pouco pálido no amarelo desbotado.

A favela revela a cara de um país sem nenhuma razão de existir. Soube-se pelo jornal que alguma coisa acontecerá amanhã e que nunca mais seremos os mesmos.

Pintaremos a cara ossuda de um vermelho de guerra onde quem está mais armado empunha um bastão de madeira e uma faca enferrujada de cabo de marfim. Os elefantes deixaram de existir em alguma tarde do ano passado quando nem mesmo as estrelas da farda do general souberam o que era brilho.

O jornal não deu qualquer notícia nem mesmo tendenciosa.

Vamos amanhecer colados na bandeira de um país sem razão e apenas supomos que a vida deixara de existir ou estará em suspeição quando alguns de nos armamos de cacos de vidro jogamos moedas no canal poluído da vila que hoje não mais existe.

Vamos repetir um hino de pouca nacionalidade com certa irritabilidade.

Deixamos de adquirir os documentos que fazem de nós hábeis – humanos livres.



                 

Quinta-feira - 18 de Agosto de 2011

O câncer do Governo: Corrupção

Hoje um homem vem a público, na praça, dizer que não há corrupção no governo.

Hoje este mesmo homem afirma que o governo está sempre certo, independente do que pensa o povo.

Hoje estão dizendo que o governo está aberto às críticas e que os que mais atrapalham são as críticas irresponsáveis da imprensa.

Algumas vezes isso pode ser verdade, mas sabemos que nem sempre verdade e governo andam juntos.

Hoje o último dos homens lúcidos deste país reclama novamente de um governo omisso e de interesses obscuros.

Haverá a qualquer momento, em cadeia nacional, uma declaração oficial oferecendo a nação algumas considerações. A despeito de se publicar falsas declarações sem base nenhuma.

O povo já está cansado e na fila, desfila numa fatia de pão desempregado de manteiga, recebendo a esmola do subsídio acintoso: um seguro que não segura e causa insegurança.

Uma afirmação falsamente firme na posição (que não segura ninguém), qualquer posição horizontal estimula o homem a dormir e não morrer.

Uma injustiça, justifica o justiceiro, e os homens, os mesmos que sobrevivem, podem contar quantos palitos existem em suas mãos.

O sonho atravessa rente o pesadelo. E qual será seu peso?

A encomenda pode se transformar em um país, mais cedo do que se imagina.
Seja como for, esta lei favorecerá a quem?

Tateia-se hoje um escuro esbarrando em substâncias decompostas.

E apenas um homem fala por parábolas na praça.

                                     
                   

Terça-feira - 16 de Agosto de 2011



Se a vida pudesse ser transformada em quadrinhos e os personagens desenhados tivessem toda a razão do mundo, eu no silencio acharia de olhar pela janela atrás de uma lágrima perdida, enquanto ainda era jovem, enquanto pessoas que me amaram um dia viviam vidas de alegrias montadas na esperança, armadas na suposição de uma quase eternidade, onde números nada representassem. Feito um quadrinho louco desenhado ou pintado na pressa ou emergência de que nada importa além de tudo.


                     


Segunda-feira - 15 de Agosto de 2011



O rei roeu os ossos do rato monarquista.

O rato achava que iria romper a rota dos velhos raciocínios o que em si, já era razoável,

O Rei decretou a caça absoluta aos ratos remanescentes e estipulou novas moedas como recompensas.

O povo achou que o rei era realmente sábio e ninguém se aventurou a contrariar ao real soberano.

Enquanto isso o rei ruminara outro decreto isolado em seu imenso castelo, só arquitetara projetos ou soluções milagrosas e mirabolantes.

Um dia qualquer, porque frio e úmido, o velho rei descobriu-se que embora rico, era apenas solitário, que de tanto tratado não tinha se tratado. Entre moedas e todo o luxo, ele realmente era apenas mais um rato (no imenso reino ratificado). foi assim que o povo compreendeu que de todos os ratos do reino, ninguém era maior e mais real do que o próprio rei, em sua própria figura.

Ele já estava ficando

E louco pra roer toda a roupa reinante atrás do restaurante, entre os restos nunca restaurados de uma cidade já apodrecida. Ninguém tinha pobreza de espírito e vida mais odiosa que o rei colecionador de ratos que já podia sonhar com desertos, imensos desertos de areia branca.

O rato apenas roeu a roupa do rei de Roma.
O rei revoltado resolveu roer os ossos do rato cinzento. O rei ranzinza recomeçou no velho discurso sempre ressaltando a sua própria raiva por todas as ratazanas do reino.

Com o tempo todo o reino ruía sob revoltas agora rotineiras. Alguém achou que o rei tinha lá sua razão para poder recuperar um reto de orgulho próprio.

Ele que não tinha resposta na hora certa representou a população na câmara dos ordinários e aplacou a raiva dos membros da assembléia misturando um pouco de pó negro nos grãos deteriorados dos depósitos de abastecimentos populares regulando assim a fome que alguns fomentaram em seu governo.



                     

 Sábado - 13 de Agosto de 2011

Minha terra

Minha terra tinha palmeira antes de existir uma empreiteira qualquer, que sempre ganhava uma licitação que ignorava obra, país, povo!!!!

Minha terra tinha palmeira, onde nem sabiá cantava. Todo mundo canta sua terra também vou cantar as deles.

Minha terra tem palmeiras onde qualquer passarinho conhece o uso do estilingue...

O uso do elástico sujou o governo de quem sabia ser agente – e recebeu no tempo que se distanciou de nós a verdade de um país.

                   

Sexta-feira - 12 de Agosto de 2011


Penso no cultivo de flores, todas iguais, num lugar aonde ninguém vai. 

Onde também nada existe e é absolutamente inútil toda a virtude, todo o amor e toda dedicação. 

Penso em viver num lugar onde existam poucas pessoas, que saibam reconhecer a vida, sendo colorida na simplicidade de uma cidade, anoitecendo sempre na mesma hora. 

Penso que cultivo flores onde brotam também os absurdos da violência entre os homens e a fome absoluta dos esquecidos. 

Penso que nada é original, sei sentir que acabamos em um nada, reproduzindo pela palavra de que nunca seremos os mesmos que gostaríamos de ser, enquanto todas as flores murcham e cumprem uma etapa quase que repetidas vezes em um ato.

Mas é realmente outra pessoa? Ou é apenas uma variação mais positiva e mais espontânea? 

Mas, cada vez mais, fora de seu esconderijo, luta para afirmar-se, criando uma grande celeuma. Então eu tento excluí-la, usando o que há de mais contundente, da maneira mais difícil! 

O estranho é que eu gosto! Mas ao mesmo tempo, eu prefiro os momentos em que ela está escondida, silenciosa, sem incomodar os outros. 

Uma delas eu conheço bem, porém a outra, é uma completa desconhecida para mim, ela faz e diz coisas incompreensíveis, ocasionalmente aparecendo e desaparecendo rapidamente, não sem deixar um sinal óbvio de sua passagem. 

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