domingo, 19 de fevereiro de 2012

Mudanças estruturais




Hoje, o direito de existir é respeitado.

Porém, alguns têm menos direito do que outros...

Hoje o direito à dignidade não é respeitada. Isso significa que, entre os sortudos que têm o direito de existir, existem os menos afortunados que não têm - se quer - esse direito respeitado.

Se aceitar a igualdade como um direito a uma "existência digna”, equivale a dizer que as diversidades não são respeitadas podemos concluir que 'a dignidade dos seres humanos não é respeitada’

Nos sistemas sociais que consideram as disparidades vergonhosas o resultado da liberdade e da santidade do livre-arbítrio humano, que marginalizam e mercantiliza cada aspecto da vida, alimentando-se da exploração de seres humanos. Humilham as pessoas e ambientes em busca do desejo momentâneo de opulência e de domínio, tendências essas permanentes na sociedade capitalista.

O sistema não é capaz de esticar o braço da dor e do sofrimento: acreditam que fraternidade, igualdade e dignidade são valores revolucionários.

Neste contexto, um mecanismo para eliminar para sempre a fome, superar a pobreza e garantir a dignidade em todas as suas categorias, mais do que uma alternativa seria uma verdadeira revolução.

Quebrar essas correntes é hoje o maior desafio da humanidade, a mãe de todas as revoluções:

- Reconhecer e garantir, a todo cidadão, o direito a existência plena com dignidade;

- Garantir a possibilidade de renda para todos;

- Possibilitar o acesso de todos aos direitos sociais.

Um instrumento construído em uma abordagem de sistemas radicalmente alternativo é potencialmente capaz de resolver a maioria desses problemas. Pode tornar-se o detonador capaz de transformar essa centelha para a construção de um novo modelo social, para alcançar um novo amanhecer da humanidade, em que os indivíduos permanecerão livres das gaiolas do capitalismo.

Desprendidos dos interesses individualistas, transcendendo a centralidade dos seus egos em favor de uma dimensão colocada acima de sua subjetividade individual, teremos uma comunidade em que todos serão, transversalmente, proprietários e gerentes de suas vidas.

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