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Alunos da Federal de Ouro Preto são os que mais bebem
Rafael Moraes Moura - O Estado de S.Paulo
Nenhuma universidade federal consome mais álcool e tabaco que a de Ouro Preto (Ufop), revela levantamento do Estado a partir de dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Se a média nacional de uso de álcool verificada na pesquisa é de 14%, na Ufop é mais que o dobro: 29,18% de seus estudantes de graduação declararam beber "periodicamente" ou "sempre". Após Ouro Preto, vêm Lavras (26,24%), Viçosa (25,16%) e Alfenas (23,83%), todas em Minas. Quanto ao tabaco, 9,63% dos alunos da Ufop declaram fumá-lo com frequência.
O álcool é uma substância legal, porém tem efeito de drogas psicoativas (é capaz de modificar o funcionamento do cérebro) e sua ingestão provoca dependência prolongada e vício.
O risco para a saúde existe em qualquer nível de consumo e de embriaguez não é apenas uma intoxicação, que envolve a perda de coordenação, diminuição da memória, diminuição dos reflexos e da reação retardada aos estímulos de luz e som. Em alguns casos pode ser perda de consciência, como no caso de coma alcoólico.
Os fabricantes estão cientes dos riscos para o indivíduo e comunidade, durante o consumo irresponsável de bebidas alcoólicas, principalmente entre os jovens.
A Organização Mundial de Saúde define “uso nocivo do álcool” o consumo de álcool que ocorre em quantidade e / ou procedimentos que podem implicar danos à saúde e / ou consequências sociais negativas.
Dados nacionais e regionais mostram uma crescente preocupação com o uso cada vez mais generalizada de álcool, confirmada pelo levantamento do Estado a partir de dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Os jovens da UFOP confirmam esta tendência, fortemente apoiada por uma cultura de lazer e entretenimento que cada vez mais insiste no “uso do álcool” como ingredientes necessários para o lazer e entretenimento.
Esses dados, corroborados por este levantamento, são mais alarmantes levando em conta a faixa etária dos alunos e a peridiocidade do consumo.
É preciso considerar esse tema uma prioridade visando à solução do problema do risco do abuso de álcool e drogas pelos Universitários de Ouro Preto, através de uma política cuidadosa de prevenção e conscientização da importância de beber com moderação e qualidade.
E ainda há que se vanglória desses dados, sinto-me envergonhada, tanto pela instituição, quanto pela cidade!!! Acorda Ouro Preto!!!
E ainda há que se vanglória desses dados, sinto-me envergonhada, tanto pela instituição, quanto pela cidade!!! Acorda Ouro Preto!!!
Aline Testasicca
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