O rei roeu os ossos do rato monarquista.
O rato achava que iria romper a rota dos velhos raciocínios o que em si, já era razoável,
O Rei decretou a caça absoluta aos ratos remanescentes e estipulou novas moedas como recompensas.
O povo achou que o rei era realmente sábio e ninguém se aventurou a contrariar ao real soberano.
Enquanto isso o rei ruminara outro decreto isolado em seu imenso castelo, só arquitetara projetos ou soluções milagrosas e mirabolantes.
Um dia qualquer, porque frio e úmido, o velho rei descobriu-se que embora rico, era apenas solitário, que de tanto tratado não tinha se tratado. Entre moedas e todo o luxo, ele realmente era apenas mais um rato (no imenso reino ratificado).
E foi assim que o povo compreendeu que de todos os ratos do reino, ninguém era maior e mais real do que o próprio rei, em sua própria figura.
Ele já estava ficando louco pra roer toda a roupa reinante atrás do restaurante, entre os restos nunca restaurados de uma cidade já apodrecida. Ninguém tinha pobreza de espírito e vida mais odiosa que o rei colecionador de ratos que já podia sonhar com desertos, imensos desertos de areia branca.
O rato apenas roeu a roupa do rei de Roma.
O rei revoltado resolveu roer os ossos do rato cinzento. O rei ranzinza recomeçou no velho discurso sempre ressaltando a sua própria raiva por todas as ratazanas do reino.
Com o tempo todo o reino ruía sob revoltas agora rotineiras. Alguém achou que o rei tinha lá sua razão para poder recuperar um reto de orgulho próprio.
Ele que não tinha resposta na hora certa representou a população na câmara dos ordinários e aplacou a raiva dos membros da assembléia misturando um pouco de pó negro nos grãos deteriorados dos depósitos de abastecimentos populares regulando assim a fome que alguns fomentaram em seu governo.
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